Olá Galera...
Na minha última viagem tive a companhia de minha irmã Talita. A prova foi nas Ilhas Virgens Americanas, localizada no Caribe. As ilhas são um arquipélago no Mar do Caribe perto das Bahamas e da Flórida, que fazem parte dos EUA. Chegamos à Saint Croix na sexta (01) à tarde depois de uma boa viagem sem nenhum imprevisto.
A cidade é maravilhosa, mas só a conhecemos pela janela do táxi em direção ao hotel, para o descanso e recuperação das horas de vôo. Sábado o táxi nos mostrou um pouco mais da cidade quando fomos ao Centro para a retirada dos Kits. Lá soubemos que deveríamos ir para a Prova ainda de madrugada para a pintura e check in na transição.
Como a largada já era cedo, às 6:30h, acordamos às 3h da manhã para tomar café (ou jantar rs...), arrumar as coisas e pegar o táxi as 3:45h, pois as avenidas fechariam para a prova.
Chegamos cedo na transição e esperamos na calçada por quase uma hora. O que acabou sendo positivo, pois fizemos a pintura, o check in e o aquecimento com calma. A largada ocorre de uma pequena ilha à 400m da transição, então fomos nadando, e aproveitando para aquecer, naquele momento estava preocupado, repassando a semana anterior, quando competi no Troféu Brasil da USP e não realizei uma boa prova em especial na natação.
Após a largada me senti bem ao me posicionar no pelotão principal com uns 10 atletas. Me senti confiante com minha natação... as águas cristalinas, a visão do fundo do mar e o sol na cara pareciam me fazer bem... até a hora que me desconcentrei e passei direto na última bóia! Ao perceber, estava uns 10 metros atrás do pelotão, mas isso não me atrapalhou muito. Os atletas do primeiro pelotão usavam o Speedsuit, como eu não usei, achei que nadar lado a lado com eles foi um bom desempenho. Acabei tendo uma transição mais rápida e saí para o pedal entre os primeiros.
No trecho de bike estava indo bem e me sentia confiante. Os 30km iniciais foram rápidos com média de velocidade alta, até chegarmos a “The Beast”... a partir daí o vento era contra e as subidas e descidas não acabavam mais. Junto com o Dirk Bockel e o Brian Rhodes consegui abrir um minuto de diferença dos perseguidores ao chegar na segunda transição.
A corrida começou como o ciclismo, não conhecia o percurso. Mesmo assim encaixei um bom ritmo e com 2 km já liderava. Ao fim da primeira volta vi que tinha uns 30 segundos de vantagem, me sentindo muito bem, ainda aumentei o ritmo de corrida e comecei a acreditar na vitória.
As subidas da corrida são ainda mais pesadas que no ciclismo, perto dos 15km o cansaço chegou... as subidas castigaram as pernas... além do forte calor e umidade elevada. No km 16 percebi a aproximação do Timmothy O’Donnell. Ele me alcançou faltando 3km, consegui acompanhá-lo por 1 km, mas então ele abriu 20 segundos de diferença e eu ainda resistia no ritmo, quando chegamos próximo ao pórtico descobri que teríamos que circular o centro da cidade e ali escutei que o terceiro colocado (Richie Cunningham) estava mais de 2 minutos de mim. Então relaxei e fiquei mais tranqüilo, aproveitando a chegada.
Fiquei muito feliz com o resultado, mas falta corrigir alguns erros. Como foi o primeiro 70.3 do ano acho que posso melhorar para a final em Clearwater em novembro.
Meu próximo 70.3 será dia 07 de Junho em Zurique na Suíça. Lá o grande nome confirmado é Ronnie Schildknecht bicampeão da prova 2007/08 e quarto colocado no Hawaii 2008.
Muito obrigado a todos pela torcida e força.
Valeu, abraço!
Um comentário:
Olá Igor!
Meu nome é Anne, eu e meus amigos tivemos o prazer de conhecê-lo no Ironman que aconteceu dias atrás em Floripa. Nós que acompanhamos a sua trajetória como triatleta, estaremos torcendo por você no meio iron da Suíça.
Boa sorte! =)
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