Bom dia! Domingo participei do ironman 70.3 de Cancun. A lista de atletas estava bem forte e esperava fazer uma boa prova mas sem muitas expectativas.
Larguei muito bem, o que me deu uma vantagem aproximadamente de um corpo para os adversários, mas não estava me sentindo tão bem e não comecei nadando forte. Encaixei na esteira dos dois primeiros colocados um pouco antes da 1a. bóia. Perto da 2a bóia (900m) o atleta da Hungria que estava na minha frente sobrou da esteira dos dois australianos que estavam na frente, quando percebi o ultrapassei e tentei pegar os ponteiros.
Por uns 300 metros tentei buscar mantendo uma distância de uns 8 metros mas não me sentia muito bem para alcançá-los, foi aí que eles (Paul Matthews e Stephen Hackett) abriram uma diferença para a 1a transição.
Saímos da água em três e no começo do pedal estava eu e o Luke Bell também da Austrália. Os dois líderes estavam no visual e isso dava um ânimo a mais para buscar. Porém, eles trabalharam muito bem e o Luke Bell devia estar um pouco cansado e sozinho estava difícil de buscar. Pedalei sozinho ate o km 68 quando o Oscar Galindez (ARG) e Paul Ambrose (GBR) me alcançaram e assim entregamos a bicicleta os três juntos, aproximadamente 1min atrás dos líderes.
Eu estava me sentindo um pouco cansado no final do pedal e comecei a corrida em um ritmo mais tranquilo também por causa do calor que estava castigando. Perto do 7km já tínhamos ultrapassado o dois australianos e estava brigando pela 2a colocacao ate o 9km, a partir daí comecei a luta contra o calor.
A cada km tinha um posto de hidratação o que me fazia pensar na prova por partes. Mesmo com uma diferenca de quase 8 minutos para o 5o. colocado, estava preocupado... pois estava em um ritmo muito fraco. Pelo menos, eu não era o único que sentia o calor.
Quem parece não ter sentido foi Oscar Galindez que fez uma ótima prova vencendo na corrida. Terminei na 3a colocacao atras de Paul Ambrose em 2o, 4o Paul Matthews e 5o Czoke Balazs.
Este resultado mostra que tenho de trabalhar muito nessas 8 semanas restantes para chegar no topo da minha performance no mundial da Flórida.
Queria agradecer a minha irmã por gastar seu salário para me acompanhar nesse sofrimento, ela terminou na 8a colocação de sua categoria com mais de 20 meninas, mas ela também já tinha conquistado sua vaga para o Mundial na prova de Penha. Outra brasileira que teve sua performance prejudicada foi Sandra Soldan, que com certeza chegaria entre as 3 se não tivesse sido queimada por uma água viva e ainda assim terminou a prova na 7 colocação na elite. Parabéns a todos os brasileiros que conhecemos, de São Paulo, Manaus e até mesmo que moram no México.
Obrigado, um abraço a todos e de volta aos treinos!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário